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  • A organização dos principais portos em movimentação no Brasil e das Hinterlândias portuárias às relações com a mundialização da economia

Descrição: O presente trabalho é uma analise da organização dos principais portos em movimentação no Brasil e no mundo, enfocando as hinterlândias portuárias e as relações com a mundialização da economia. A seleção destes portos se dará principalmente pela movimentação das cargas total, de passageiros e volume de contêineres. Também serão analisados a organização dos principais portos em movimentação no Brasil e no mundo, enfocando as hinterlândias portuárias e as relações com a mundialização da economia. Tratar-se-á também dos processos conflitivos envolvendo o uso de diferentes áreas pelos diversos agentes.


Integrantes: Zeno Crocetti (MsC. UNIBEM); José Messias Bastos (Dr. UFSC); Armem Mamigonian  (USP-UFSC) - Coordenador / Tânia Maria Fresca (Dra. UEM);  Edirlei Antunes Tavares (estudante graduação- FURG);  Fábio Napoleão (Dr. UDESC); Márcia Fernandes Rosa Neu  (Dra. UNISUL); Mee Joung Lee (Dr.Universidade de Seul, Coréia do Sul);Raquel Maria Fontes do Amaral Pereira(Dra. Univali); Cesar Augusto Avila Martins (Dr. FURG).


Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Auxílio financeiro

 

 

  • Ciclos produtivos industriais e evolução urbana: impactos no mercado imobiliário da cidade do Rio Grande (1990/2010)

 

A cidade do Rio Grande sempre se caracterizou por uma industrialização pregressa, já que dispõe de um parque industrial importante desde o século XIX e ao mesmo tempo pela instabilidade do seu parque industrial em termos de resultados sociais e espaciais para a cidade. Tal inconstância em sua economia fabril trouxe alguns resultados desastrosos para a cidade, sob as transformações ocorridas na economia nacional e aliadas a incapacidade do empresariado citadino de se adaptar as novas regras da economia brasileira e internacional. Esse ciclo de desenvolvimento e estagnação sempre trouxe consigo o acréscimo populacional e consequentemente resultantes espaciais, já que essa população necessitava além de moradia satisfazer as suas necessidades básicas na cidade no qual se instalava. Essa oscilação econômica resultou num mosaico arquitetônico urbano industrial bastante peculiar em termos de Brasil, principalmente para o centro-sul. Esse projeto visa identificar os impactos em termos comparativos em relação ao mercado imobiliário citadino nas duas últimas décadas, sendo que a década de 1990 foi caracterizada pela continuidade de estagnação econômica que a cidade vinha desde a metade da década de 1980 e a década de 2000 representada pelos impactos da instalação do Pólo Naval na cidade e os resultados espaciais que isso tem significado para a cidade.

Responsável: Solismar Fraga Martins

Estudantes: Perla Couto e Ingrid Brayer Juliano

Período: 2010-2011

 

 

  • Friches industrielles no extremo Sul do Brasil: uma análise sobre o caso da cidade do Rio Grande (RS).

 

O conceito de friches industrielles vem sendo cada vez mais utilizado como forma de analisar os espaços industriais produtivos outrora e que hoje não mais desempenham tal atividade representando “vazios industriais”. Isso significa para as cidades fabris do passado ou que não mais dispõe de fábricas na sua área urbana de ocupação intensiva, uma quantidade de grandes estruturas industriais abandonadas ou com uma funcionalidade diferente daquela para o qual foi concebida. Rio Grande como cidade industrial desde o final do século XIX e com uma história econômica marcada por avanços e retrocessos em sua economia fabril, representa um espaço significativo de análise para a existência dasfriches industrielles.

Responsável: Solismar Fraga Martins e Matheus Rodrigues de Oliveira

Estudantes: Thiago Soler e Natália Sá Brito

 

 

  • Feminização do mercado de trabalho: as mulheres chefes de família em Rio Grande (RS)

A pesquisa aborda uma temática relacionada às questões de gênero, trabalho e emancipação feminina e está inserida no projeto de pesquisa “Mudanças territoriais da estrutura empresarial, do trabalho e da morfologia urbana do município do Rio Grande”. Especificamente pretende analisar a situação das mulheres consideradas chefes de família no município de Rio Grande – RS.  Constatamos que a partir dos anos noventa novas formas de trabalho se intensificam, entre elas destacamos a feminização do trabalho e o conseqüente aumento de mulheres chefes de família.  O objeto da pesquisa são as mulheres chefes de família, com filhos e que voltaram a estudar, a fim de entendermos as mudanças que ocorrem tanto no mercado de trabalho, como nos arranjos familiares tradicionais.

Responsável: Susana Veleda da Silva

 

 

  • Mudanças territoriais na estrutura agrária, empresarial, do trabalho e da morfologia urbana nos municípios da Aglomeração Urbana (AUS) do Rio Grande do Sul

A década de 1990 e começo dos anos de 2000 são marcados pelas políticas de ajuste do Estado e dos programas de reestruturação produtiva das empresas no Brasil. Na segunda metade da primeira década dos anos de 2000, ocorrem iniciativas do Estado e de alguns agentes econômicos para novos usos do território nacional. Nosso projeto tem como objetivo central verificar algumas mudanças ocorridas no campo e na cidade dos municípios da Aglomeração Urbana do Sul (AUS). A pesquisa será centrada no quadrângulo terra-trabalho-empresa-capital imobiliário, no período 2004-2007. Analisar-se-á o território com sua gênese e transformações com as repercussões na estrutura fundiária e produtiva do campo da implementação do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiel (PNPB), empresarial, do mercado de trabalho e na morfologia urbana da cidade. Analisaremos os impactos dos processos de reestruturação produtiva e tecnológica, bem como das políticas de ajuste estrutural na dinâmica e na organização intra-urbana da cidade. As principais mudanças ocorridas na organização dos setores agrícola, industrial e de comércio e serviços (número de empresas, número de empregados, mudanças gerenciais e de localização), no mercado de trabalho (formas e características da ocupação, trabalho formal, trabalho informal) e no mercado imobiliário (empreendedores, tipos e localização dos empreendimentos). Pretende-se também verificar as interconexões dos processos locais com os processos gerais de desenvolvimento econômico, bem como suas repercussões no desenvolvimento social dos municípios.

Período: 2008-2010

Coordenador: César Martins

Pesquisadores: Paulo Roberto Rodrigues Soares, Susana Maria Veleda Silva, Luiz Fernando Mazzini Fontoura e  Jefferson Rodrigues dos Santos

Estudantes de graduação: Edirlei Antunes Tavares,  Havyner Caetano e Saimon Lopes

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

 

  • Mulheres e trabalhos: as (i)mobilidades dos estigmas.

O presente estudo pretende analisar as representações do trabalho feminino no município do Rio Grande (RS) em dois momentos históricos: a) passagem do século XIX para o XX, no pós-abolição, gênese da atividade industrial e inserção da mão-de-obra livre; e b) década de 1970 até o presente, importante período de crescimento da indústria de pescado e incremento da participação das mulheres como trabalhadoras destas indústrias. A presença das mulheres no mundo do trabalho remunerado está marcada pelas atividades exercidas no trabalho reprodutivo - os serviços domésticos ligados à alimentação e ao vestuário. Esta inserção representa a condição histórica em que o sexo é fator determinante para a participação de mulheres e de homens em determinadas ocupações. Partimos da hipótese de que o olhar sobre a mulher trabalhadora livre herdou os estigmas lançados sobre a mulher cativa que além dos serviços domésticos e da ocupação na indústria têxtil e na de alimentação, devia prestar serviços sexuais. Do mesmo modo, atualmente, o trabalho na fábrica de pescado carrega a mácula da sujeira e é a mulher que geralmente é contratada para limpar o peixe. A demanda do mercado por estas ocupações produz (i)mobilidades marcadas pela precariedade do trabalho não qualificado - ora doméstica, ora operária, ora prostituta. A metodologia da pesquisa consiste na análise de documentos escritos e iconográficos e na análise empírica de banco de dados e entrevistas. A pesquisa justifica-se pela inexistência, no município, de estudos sobre mulheres trabalhadoras, abordados a partir da perspectiva feminista e insere-se nos objetivos do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (2004).

Coordenadora: Susana Maria Veleda Silva

Pesquisadores:  Paulo Roberto Rodrigues Soares, Beatriz Thiessen, Marcia Naomi Kuniochi e Cesar Augusto Avila Martins

Estudantes: Márcia Duarte Correia, Vanessa Gonçalves Dias e Ana Paula do Amaral Costa.

Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Período: 2009-2011